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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O CO² NÃO É O VILÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL


 
Síntese do  artigo publicado na prestigiada revista científica NATURE, em 2009, pelo  Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion (PHD em Meterologia pela Universidade de Winsconsin, EUA.)  e publicado em português pela Revista Galileu (Fev/2010/ p. 89).
- Pesquisa de cientistas britânicos sobre a temperatura no Leste da Antártica nos últimos 340 mil anos  indicam que nos três períodos interglaciais  elas foram 6 °C  e 2 ° C mais elevadas que as atuais.
- Entre 800 d.C. e 1200 d.C., o “Período Quente Medieval”, as temperaturas estiveram entre 1 ° C e 2 ° acima das atuais e o clima quente permitiu que os Vikings colonizassem as regiões ao norte do Canadá e a Groenlândia (Terra Verde), hoje cobertas de gelo.
- As concentrações atuais de dióxido de carbono (CO²) e metano (CH4), os chamados vilões gases de efeito estufa, são 30% e 130%, respectivamente, maiores que as concentrações  que naqueles períodos citados, e aqueles aquecimentos foram naturais sem influência direta de tais gases.
- De 1350 a 1920, entretanto, o clima se resfriou, com temperaturas 1,5° C  a 2 ° C inferiores às de hoje, particularmente na Europa Ocidental, período bem documentado, denominado de Pequena Era Glacial. Porém, após 1920, o clima voltou a se aquecer e as temperaturas se elevaram.    
- Que ocorreu um aquecimento global nos últimos 100 anos não há dúvida! A questão que se coloca é se o aquecimento observado é natural ou gerado pela ação humana e se é controlado pelo CO²?
- Análises de climas passados mostraram que variações da temperatura e da concentração de CO²    não estão relacionas entre si, ou seja, o CO²  não controla o clima global. Ao contrário, a temperatura do sistema climático, ao aumentar, induz o aumento de CO² na atmosfera.
- No término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a temperatura do planeta já tinha aumentado 0,4 ° C, mas o homem emitia menos de 10% do carbono que lança hoje na atmosfera.
- No período pós-guerra, quando a industrialização se acelerou, o consumo de petróleo e conseqüentes emissões aumentaram significativamente, houve,  contrariamente ao que prevê a teoria do aquecimento global, um resfriamento global, a ponto de  em 1976, os climatologistas afirmarem que uma nova era glacial estava em via de começar.
- Este período de resfriamento coincidiu com o resfriamento dos oceanos.
-Entre 1977 e 1998, ocorreu um breve período de aquecimento dos oceanos e do clima, e é esse aquecimento que está sendo atribuído às emissões humanas.
- Na realidade, os fluxos naturas de carbono entre os oceanos, vegetação e solo (incluídos vulcões), somam 200 bilhões de toneladas por ano. As emissões humanas são insignificantes em elação às naturais.
- Não há evidências científicas, portanto, que o CO² emitido pelo homem interfira no clima global, sendo a variabilidade deste natural.
- Nível do mar: os satélites que medem  o nível dos  mares, detectaram um aumento de 3,4 mm por ano durante 1993 e 2006. Isto corresponde a um aumento inferior a 5 cm nesses 14 anos. Essa elevação terminou em 2006 e foi provocada por um ciclo lunar de 18,6 anos. (Ciclo natural que se repetirá em 2025).
Conclusão: o CO², dióxido de carbono, tem sido tratado pela mídia como se fosse um  vilão. O CO²  é o gás da vida! Nós e os animais não produzimos a comida que ingerimos, quem o faz são as plantas, via fotossíntese, por meio da qual retiram o CO² do ar e o transformam em amidos, açucares e fibras dos quais nos alimentamos. Na hipótese absurda de eliminar o CO², a vida acabaria na Terra.



Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion 
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990). 

É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University, professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal.

Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas energias renováveis, desenvolvimento regional e dessalinização de água.

É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, Organização

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C.W. Ceram