sábado, 11 de julho de 2009
Cientista descobre rostos da Era Glacial em caverna francesa
Cientistas anunciaram que encontraram o que pode ser o mais antigo desenho de rostos humanos em uma caverna no sul da frança.
As imagens foram descobertas há mais de 50 anos, mas foram perdidas depois que foram lançadas dúvidas sobre a sua autenticidade.
Agora, o cientista alemão Michael Rappenglueck, da Universidade de Munique, afirmou que os desenhos reapareceram.
São imagens de leões, ursos, antílopes, cavalos e 155 figuras humanas – rostos masculinos e femininos, pessoas usando roupas, chapéus e botas, que podem ter até 15 mil anos.
Figuras reais
Algumas imagens ficaram sobrepostas. O que chama a atenção nas figuras é o fato de os humanos serem retratados como "gente de verdade" e não com os tradicionais "bonecos-palito" encontrados em outras cavernas.
Segundo Rappenglueck, os arqueólogos também vão se surpreender quando olharem não para as paredes das cavernas, mas para o chão delas.
Os rostos mostrados aqui foram encontrados entalhados no chão de uma caverna de La Marche, na região francesa de Lussac-les-Chateaux.
A caverna foi descoberta em 1937 pelo cientista francês Léon Pencard, que escavou o local por cinco anos.
Agora foram achadas mais de 1,5 mil pedras onde as imagens foram talhadas.
Os desenhos são difíceis de interpretar e alguns estão sobrepostos.
Se estiver correta a previsão da data de origem das imagens, elas serão ainda mais antigas que o rosto simbólico recentemente identificado em uma rocha no sítio arqueológico de Stonehenge, na Grã-Bretanha.
É mais tempo ainda do que se calcula terem vivido as grandes civilizações. E, na mesma época, a Europa estava na Era Glacial.
Tesouro escondido
Desenhos ficaram mais de 50 anos esquecidos
"Esses desenhos foram completamente ignorados pela ciência moderna", disse Rappenglueck à BBC. "Eles foram mencionados em alguns livros há muitas décadas e descartados por serem supostamente falsos. Desde então, nada mais se falou sobre isso."
Os retratos foram entalhados em pedras de calcáreo que, em seguida, foram cuidadosamente colocadas no chão.
As ilustrações não mostram as "figuras-palito" como as famosas imagens encontradas na caverna de Lascaux e que provavelmente têm mais de 35 mil anos.
Entretanto, sempre houve a dúvida quanto ao motivo de os animais registrados serem muito mais parecidos com o que é visto na realidade do que as figuras humanas.
O cientista Rappenglueck acredita que pode ser porque as pinturas humanas foram colocadas no chão. "Se for o caso, muitos tesouros também depositados no chão podem ter sido destruídos", disse ele.
Uma das primeiras coisas que os arqueólogos costumavam fazer quando examinavam as cavernas era nivelar e reforçar o chão, sem pensar que o que estava enterrado poderia ser tão valioso quanto o que estava nas paredes.
Em Lascaux, por exemplo, o chão foi obliterado na década de 50 para criar uma passagem para os visitantes. Não há como saber se algum material significante foi destruído.
Chão de estrelas
Rappenglueck acredita que muitas maravilhas arqueológicas foram escondidas.
"No chão de uma das cavernas eu percebi uma série de buracos no formato da constelação das Pleiades (também conhecida como As Sete Irmãs)", disse o cientista.
Ele encontrou desenhos como esse nas paredes de muitas cavernas do período neolítico espalhadas pela Europa. Mas até agora nenhuma reprodução desse tipo havia sido visto no chão.
Ele acredita que os pequenos buracos podem ter sido preenchidos com gordura animal e acendidos para imitar as estrelas do céu.
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“Para compreendermos a pequenez da nossa condição humana não precisamos olhar o céu estrelado, basta que consideremos as civilizações que existiram milhares de anos antes de nós,que foram grandes antes nós e antes de nós desapareceram. Cada novo achado representa um aprofundamento em novos conhecimentos, mas também significa muitas vezes que precisamos revisar antigos conceitos que aparentavam ser tão seguros.”
C.W. Ceram