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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ROBÔ COM CÉREBRO DE RATO

Um robô que funciona com um verdadeiro cérebro vivo composto por neurônios de rato, capaz de "aprender" comportamentos, tal como evitar uma parede, foi criado na Universidade de Reading (Grã-Bretanha) por um grupo de pesquisadores.

O cérebro biológico do robô, batizado Gordon, foi gerado a partir de neurônios extraídos de um rato. Os tecidos foram postos numa solução, separados e depois colocados em uma espécie de leito com sessenta eletrodos.




"Em 24 horas, as conexões se reforçaram, formando uma rede como num cérebro normal", explicou à AFP o responsável da equipe multidisciplinar, Kevin Warwick. "Em uma semana ocorreram impulsos elétricos espontâneos e o que parecia ser uma atividade de cérebro comum", acrescentou. "Utilizamos esta reação para vincular o cérebro ao robô com os eletrodos. Agora o cérebro controla o robô e ele aprende por repetição", acrescentou o cientista.

Segundo um pesquisador, para que aprenda alguns comandos, eles vão aumentar a voltagem sobre diferentes eletrodos utilizando produtos químicos para favorecer ou reduzir as transmissões entre neurônios. "Se o robô está num lugar e queremos que vá para a direita, podemos enviar um estímulo elétrico para dar-lhe ordem", indicou.
Ao estudar o que acontece com os neurônios e como eles interagem com a máquina, os responsáveis pelo projeto esperam entender o processo de registro da memória pelo cérebro humano.

As cerca de 300 mil células nervosas que formam o cérebro do robô foram retiradas do cérebro de um feto de rato e tratadas para que as conexões entre os neurônios individuais fossem dissolvidas.

Os neurônios - mantidos separadamente do resto do robô, em um ambiente que permita que sobrevivam - foram distribuídos sobre uma superfície à qual foram conectados 60 eletrodos que recebem e enviam sinais elétricos às células. Estes sinais são usados para definir os movimentos do robô.

Cada vez que ele se aproxima de um objeto, um sistema de navegação no autômato capta essa informação e ela é transmitida para as células. As células então reagem, direcionando as rodas do robô para a esquerda e a direita de maneira a evitar que a máquina bata nos objetos.

"Queremos compreender como se arquivam as lembranças no cérebro biológico, em relação a um cérebro de computador", advertiu, calculando que existem entre 50.000 e 100.000 neurônios em atividades no cérebro de Gordon. Os ratos possuem no máximo um milhão de neurônios, os homens, 100 bilhões. "Como no caso do ser humano, se o cérebro de Gordon não for estimulado com frequência, se atrofia. Pelo contrário, com estímulos, as conexões se reforçam e ele fica mais esperto", comentou Kevin Warwick.

Aprendizado

Depois de aprender a controlar os movimentos do robô e desviar de obstáculos, o próximo passo para o "cérebro" da máquina será aprender a reconhecer o ambiente ao redor. Em uma segunda etapa das pesquisas, os cientistas pretendem simular danos à memória do robô para recriar a perda gradual de faculdades mentais em males como os de Alzheimer e Parkinson.

"Uma das questões fundamentais que os neurocientistas enfrentam hoje é como relacionar a atividade de neurônios individuais a comportamentos complexos que percebemos em organismos ou animais", disse o neurocientista Ben Whalley, da Universidade de Reading.

"Esse projeto nos dá uma oportunidade única e muito útil de observar algo que pode nos dar reações completas, mas ainda permanece intimamente ligado à atividade de neurônios individuais."

O trabalho da equipe de Reading segue a trilha de outros semelhantes. Em 2003, o Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, desenvolveu o que chamou de "hybriots" - ou robôs híbridos - utilizando máquinas e tecidos neurais.

Em um trabalho anterior, cientistas do Centro Médico da Northwestern University, também nos Estados Unidos, conectaram um robô com rodas a uma lampréia, para explorar formas de controle de próteses.

http://www.reading.ac.uk/about/newsandevents/releases/PR16530.asp

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Para compreendermos a pequenez da nossa condição humana não precisamos olhar o céu estrelado, basta que consideremos as civilizações que existiram milhares de anos antes de nós,que foram grandes antes nós e antes de nós desapareceram. Cada novo achado representa um aprofundamento em novos conhecimentos, mas também significa muitas vezes que precisamos revisar antigos conceitos que aparentavam ser tão seguros.”

C.W. Ceram